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WARLEY ROBERT - GUIA DE TURISMO
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CONGONHAS - PATRIMÔNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE

Origem do Nome: O nome da cidade adveio de uma planta abundante na região cujo nome é CONGÕI, que significa "o que sustenta". Do alto da montanha os profetas de Aleijadinho gesticulam solenes. Eloqüentes, numa grandiosidade teatral, apontam e mostram a cidade lá embaixo. Parece que conspiram, que tramam segredos.

CONGONHAS E SUAS HISTÓRIAS QUE ENCANTAM OS TURISTAS

Lá embaixo o povo da terra permanece em seu labor diário. De vez em quando uma espiada para o alto. Um olhar de fé atiçado em direção à montanha, num silêncio quase cúmplice, revelador apenas de uma vocação maior. Religiosidade, arte e trabalho se mesclam como uma colcha de retalhos. Se entrelaçam por entre vales e montes, proporcionando o clima exato da espiritualidade que transpira em Congonhas. Realmente, há algo de mágico no alto da colina do Santuário do Bom Jesus. A tocante sensação de paz que envolve o local parece resultar de um feitiço, de um suave encantamento.


Sempre foi assim. A história da criação da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas, em 1734, se confunde com a própria origem do povoado e com a fundação da Igreja Matriz, num tempo em que os homens se espalhavam pelo interior da Minas Gerais à procura dos veios de ouro


Em Congonhas se encontram várias Igrejas Históricas, com Histórias e estórias muito interessantes , como a Igreja de N.S. do Rosário que tem dentro uma Santinha do pau oco , onde faziam o contrabando do ouro, temos as casas com eira e beira que demonstravam as condições financeiras e as telhas feita nas cochas tiradas os primeiros moldes nas cochas dos escravos . As Igrejas de N.S. da Soledade e N.S. da Ajuda que fica nos distritos tendo os estilos Barroco Mineiro , a Igreja Matriz de N.S. da Conceição que se encontra obras do pai do Aleijadinho , e o primeiro trabalho do Aleijadinho em Pedra Sabão , época em que ele ainda não apresentava deformação e a Igreja do Bom Jesus de Matosinhos que se encontra o maior conjunto Barroco do mundo com sessenta e seis obras em madeira formando a via sacra os doze profetas em Pedra Sabão e mais seis relicários dentro da igreja que são esculpidas pelo Aleijadinho já completamente deformado e pintadas pelo Mestre Ataíde .


O que chama mais a atenção dos turistas em Congonhas são as teses que contam, que Aleijadinho critica a coroa portuguesa , colocando por exemplo os soldados com roupas do século XVIII e calçado com botas ao invés de sandálias , além dos profetas que retratam cada um a um inconfidente. Temos também em Congonhas dois interessantes Museus , sendo um deles o Museu de Mineralogia e de arte Sacra que fica num lugar chamado de Romaria ,tendo uma construção muito interessante onde antes abrigavam os Romeiros que vinham a congonhas e não tinham como retornar no mesmo dia e o museu da Memória recentemente inaugurado , onde se encontra memórias de nossa cidade , como a de Zé Arígo primeiro médium que recebeu o espírito de Doutor Frits.Zé Arígo nasceu em Congonhas e em sua época a cidade recebia vários visitantes a sua procura , como até o filho do cantor Roberto Carlos, registrado este fato no Museu da Memória .

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MESTRE ALEIJADINHO

NUM CORPO MUTILADO A ALMA DE UM GÊNIO

Tudo se resume, quando Manoel Francisco Lisboa ,pai de Aleijadinho chega ao Brasil numa das caravanas que Portugal mandava para o Brasil de arquitetos escultores entre outros. Sabemos que o pai teria dado certo no país, pois em 1724 além de contribuir com o imposto da coroa, ele comprou um lote com quatro escravos, lembrando-se, que para ter um escravo em sua época teria que ter boas condições financeiras, imagine ele que comprou quatro de uma só vez. Em 1730, ele acabou tendo um filho com uma de suas escravas chamadas de Maria Izabel. Mais tarde ele assumiu seu filho chamando de Antônio Francisco Lisboa.

Provavelmente Aleijadinho nasceu em1730, porém foi registrado em 1738, pois era muito comuns uma pessoa na época nascer em uma data e ser registrado em outra data.

Na época em que Aleijadinho foi registrado, o pai acabou casando com uma mulher conhecida como Maria de São Pedro, tendo com ela três filhas e um filho que estudou para padre, chamado de Padre Felix, que também foi escultor. Devido ciúmes da esposa de Manoel Francisco, ela acabou fazendo o pai de Aleijadinho vender a sua mãe, porém acredita-se que vendeu por debaixo dos panos, pois ela ficou pertencendo a mesma irmandade, depois Aleijadinho compra a carta de alforria de sua Mãe.Aleijadinho cresce aprendendo o oficio de escultor e arquiteto com o pai, depois aprimorando os seus numa escolinha de atelier que tinha em Ouro Preto cujo mestre era João Gomes Batista. |Em Congonhas, o primeiro trabalho de Aleijadinho foi em 1765 na Igreja Matriz de Ns da Conceição, sendo que o pai foi contratado para fazer a arquitetura da capela mor desta Igreja, e Aleijadinho trabalhando ainda com seu pai , faz nesta Igreja sua primeira obra em pedra sabão de sua carreira, que é o frontispício da Igreja (detalhe em volta porta principal)

Dois anos depois morre o seu pai 1767, e eles confiam no filho de Manoel Francisco e contratam para fazer uma grande obra da Irmandade de São Francisco, a Igreja de São Francisco cuja arquitetura e construção foi feita pelo Aleijadinho.Ele começa a ganhar fama e dinheiro, porém era um boêmio, gostava das noites, mulheres, bebidas.

Nestas idas e vinda a várias Cidades, acabou conhecendo um grande artista Carioca conhecido como Mestre Valentim ref. de seu trabalho (chafariz da praça 15 Cidade do Rio de janeiro), acabou tornando grande amigos , tendo então Mestre Valentim convidando Aleijadinho para ir ao Rio de janeiro, para trocar idéias sobre algumas visto na Europa.

Aleijadinho aceitou o convite e foi ao encontro de seu amigo.Chegando ao Rio de Janeiro, ele foi convidado para fazer alguns riscos no mosteiro de São Bento, porém nesta rápida ida ao Rio de Janeiro, ele acabou tendo um caso com uma mulher chamada de Narcisa Rodrigues da Conceição, que vai marcar depois sua vida. Aleijadinho volta para Vila Rica, mais tarde chega uma carta da justiça pedindo que ele assumisse a paternidade do filho que ele teve no Rio de Janeiro com a Narcísa .Aleijadinho assume a paternidade de seu filho colocando-o o nome de seu pai, pois então dá para entender que eram grandes amigos. O nome do filho foi chamado de Manoel Francisco Lisboa. Mais tarde o filho vem morar com seu pai em Vila Rica.

Em Vila começa a namorar então com uma mulher chamada de Joana Francisca de Araújo Correia, mulher parda liberta filha de Ana Lopes e de seu pai incogno. Manoel Francisco (filho de Aleijadinho), casa-se e em 1803 da um neto para Aleijadinho. Nesta data, Aleijadinho ainda estava trabalhando em Congonhas.Ele foi contratado para esculpir 66 esculturas de madeira cedro e depois esculpir seus 12 profetas em pedra sabão que só foi concluído em 1805. Saindo de Congonhas, ele trabalhou em algumas Cidades e quando se retorna para Vila Rica, Já não existia mais nenhum escravo para ajudá-lo.O seu ultimo trabalho foi na Igreja de N.S. do Carmo em Ouro Preto, convidado por seu ex-discípulo Justino Ferreira de Andrade a ajudá-lo na finalização dos altares principais e laterais da Igreja de N.S. do Carmo, templo projetado por seu pai Manoel Francisco Lisboa.

Embora uma ocasião única para concluir o espetacular trabalho do pai, veio um momento de extrema velhice, pobreza e doença, pobreza essa não só pessoal, mas do seu discípulo, da irmandade e do povo em geral; não quis terminar o trabalho,porque Justino não o pagou regularmente e quando o fez chegou a usar ouro falso.Já bem velho Aleijadinho piora de saúde, e de 1812 a1814 quem cuida de Aleijadinho é sua nora Joana que considerava -o como seu pai que não o teve, nora a qual não teve valor por seu filho que passando alguns anos o abandonou.Aleijadinho veio a falecer em 18 de Novembro de 1814, com aproximadamente oitenta e quatro anos, dois meses e vinte um dia.

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PASSOS DA PAIXÃO DE CRISTO

PASSO DA CEIA

O Passo da Ceia, situado na parte ascendente ao Santuário do Bom Jesus, inaugura, do ponto de vista iconográfico, a série de estações da Via Crucis de Congonhas. Sua capela merece referência especial por tratar-se da mais antiga do conjunto e a única a ser construída durante a estada de Aleijadinho em Congonhas, possivelmente sob sua orientação. As imagens do Passo da Ceia são um autêntico drama teatral, conforme a tradição barroca. Diante da palavra acusadora de Cristo “Em verdade vos digo, um de vós me há de entregar”, os apóstolos, completamente transtornados, voltam-se bruscamente para Ele, indignam-se e enfatizam sua inocência, com largos gestos de mão e de todo o corpo.


PASSO DO HORTO

Ao lado esquerdo da rampa, a uma pequena distância da Ceia, encontra-se a Capela do Passo do Horto, cuja construção situa-se ente 1813 e 1818. A Capela do Horto em comparação com a Capela da Ceia revela uma grande reformulação em seu estilo arquitetônico original, destinada, sem dúvida, a modernizar as capelas, de acordo com as novas concepções de estética no início do Século XIX. Esse Passo representa o tema de agonia no Jardim das Oliveiras, marco inicial da Paixão relatada pelos evangelistas Lucas, Marcos e Mateus.


PASSO DA PRISÃO

A Capela do Passo da Prisão, construída contemporaneamente à do Passo do Horto, apresenta características bem próximas. O tema iconográfico da prisão no Horto é representado em um de seus episódios mais populares, o milagre da cura de Malco. Oito personagens compõem esse grupo da Prisão: Pedro, Malco, Judas e quatro soldados. Num gesto instintivo de defesa, Pedro derruba um dos guardas que tentava se aproximar do Mestre e decepa-lhe a orelha com a espada. Cristo, mansamente, ordena a Pedro que reponha a arma na bainha e avança em direção à vítima para curá-la. Neste grupo nota-se já uma intensa intervenção do “Atelier” (os auxiliares de Aleijadinho). Apenas as imagens de Cristo e Pedro podem ser consideradas inteiramente esculpidas por Aleijadinho.


PASSO DA FLAGELAÇÃO E COROAÇÃO DE ESPINHOS

Inexplicavelmente, após a conclusão das capelas do Horto e da Prisão, as obras dos Passos ficaram paralisadas durante quase meio século. A Capela da Flagelação e Coroação de Espinhos só começou a ser construída em 1864. Foi decidida nessa mesma época a edificação de apenas seis capelas em vez das sete inicialmente previstas. Essa decisão provocou o congestionamento deste quarto Passo, pois o espaço é pequeno para abrigar simultaneamente os dois grupos de imagens. No interior da capela ambas as cenas são independentes, separadas uma da outra por uma barra de madeira. Existe a impressão de desordem e confusão, causada pela falta de espaço.


PASSO DA SUBIDA DO CALVÁRIO

Já defrontando a esplanada que antecede a escadaria do Templo, encontra-se a penúltima capela que abriga o Passo da Subida ao Calvário ou Cruz-às-Costas, segundo denominação popular. Foi construída entre 1867 e 1875. Aleijadinho escolheu para ilustrar o caminho de Cristo para o Calvário, o episódio do “Encontro com as Filhas de Jerusalém”, relatado por São Lucas, Cap. 23, v. 27, 28. “ E seguia-o uma grande multidão de povo e mulheres, as quais batiam no peito e lamentavam. Mas Jesus, voltando-se para elas, disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, mas chorais sobre vós mesmas e sobre vossos filhos”.


PASSO DA CRUCIFICAÇÃO

O Passo da Crucificação e da Subida ao Calvário apresentam características arquitetônicas semelhantes. As onze imagens que formam o grupo da Crucificação, ao contrário do que se verifica nos outros Passos, não se acham subordinadas a um único foco de interesse. A composição é dividida em três partes distintas. A zona central onde se passa a ação principal é ocupada pela figura de Cristo, de dois carrascos que o pregam na cruz, estendida na posição horizontal e de Madalena, que de joelhos, lança seu olhar para o alto em desesperada súplica. À esquerda de Cristo, dois soldados disputam num jogo de dados a túnica do condenado. E como terceiro foco de atenção, aparece ao lado direito de Cristo, Gestas, o mau ladrão e o bom ladrão, esperando com as mãos atadas, o momento de serem também crucificados.


Textos extraídos do Livro: "Aleijadinho Passos e Profetas"
de Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira
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OS PROFETAS DE CONGONHAS


PROFETA ISAÍAS

O mais importante profeta do Antigo Testamento, Isaías, abre a série de honra na entrada da escadaria do lado esquerdo do santuário. Isaías viveu em Jerusalém na segunda metade do Século VIII a.C. e foi o autor do primeiro dos livros proféticos na ordem do cânon da Bíblia. O objetivo principal de sua profecia parece ter sido o de manter viva a fé de Israel na redenção final a ser consumada com a vinda do Messias. Profetizou, entre outros, a Anunciação à Virgem Maria e o Nascimento de Cristo.



PROFETA AMÓS

No ponto extremo do Adro, à esquerda, na parte superior do arco de circunferência que une os muros extremos dianteiros e laterais do Santuário, encontra-se a imagem do Profeta Amós, que viveu no Século XVIII a.C. e é talvez o mais antigo dos profetas de Israel que tenha deixado textos escritos. Antes de ser chamado pelo Senhor para o ministério profético, foi, segundo suas próprias palavras, o primeiro pastor na região de Belém.



PROFETA NAUM

Na extrema direita do Adro, ocupando o ponto superior do aço que une os muros externos dianteiro e lateral, encontra-se a estátua do Profeta Naum, o sétimo dos profetas menores. Viveu no Século VII a.C., contemporaneamente a Jeremias. Seus vaticínios não se dirigem ao povo de Israel e sim aos opressores assírios.



PROFETA BARUC

Apesar de não integrar a série oficial de profetas do Antigo Testamento, a inclusão de Baruc no conjunto, justifica-se pelo seu destaque na ordem do cânon bíblico. Secretário particular de Jeremias, tinha a missão específica de colocar por escrito suas profecias. Já as profecias de Baruc estão de tal modo ligadas à pregação de Jeremias, que na edição da “Vulgata” as duas constituem um único livro. No conjunto do Santuário Baruc traz nas mãos um filactério, que mais uma vez traduz, na citação em latim, uma síntese de várias passagens de suas profecias, em vez de um texto bíblico preciso: “Eu predigo a vinda de Cristo na carne, e os últimos tempos do mundo, e previno os piedoso. Baruc, Cap. 1”



PROFETA JOEL

Joel, o segundo dos profetas menores do cânon bíblico, ocupa seu lugar no Adro à direita de Oséias, na esquina de encontro do parapeito de entrada e da parede interna lateral. O Profeta, um dos mais antigos de que se conservaram escritos, viveu no Século VIII a.C. Seu nome significa “Lavé é Deus” e seu livro de profecias focaliza sobretudo o fim dos tempos e o Juízo Final, tendo, portanto, caráter essencialmente apocalíptico.



PROFETA JEREMIAS

Ocupando também posição de destaque na entrada da escadaria, à direita de Isaías, encontra-se o Profeta Jeremias, autor do segundo dos livros proféticos na ordem do cânon bíblico. Famoso, sobretudo pelas suas previsões da ruína iminente de Jerusalém, Jeremias viveu entre os anos 627 e 585 a.C. Essas previsões, conhecidas pelo nome de “Lamentações”, inspiram o texto latino inscrito no filactério: “Eu vi o desastre da Judéia e a ruína de Jerusalém: e rogo (ao meu povo) que queira voltar ao Senhor. Jeremias, Cap.35”.



PROFETA JONAS

Ocupando posição simétrica à de Joel, no ponto de encontro dos muros que formam o parapeito de entrada do Adro à esquerda, encontra-se a imagem do Profeta Jonas. Para o mais popular dos profetas menores, Aleijadinho reservou um lugar de destaque colocando-o junto de Daniel. A recusa de Jonas a Javé, não indo pregar em Nínive, sua vida aventurosa e o episódio do castigo sob a forma de permanência no ventre da Baleia, sempre exerceram forte poder de atração sobre os artistas de todas as épocas.



PROFETA OSÉIAS

O mais importante dos profetas menores, Oséias, cujo nome é uma abreviatura de “Lavé Salvador”, ocupa no Santuário lugar sobre o pedestal que arremata o parapeito de entrada do Adro. Oséias viveu em Israel no Século VII a.C., pouco depois de Amós. Suas profecias são geralmente consideradas entre as partes de mais difícil interpretação da literatura do Antigo Testamento, pela independência do autor quanto às tradições e cunho pessoal de seus escritos.



PROFETA DANIEL

À esquerda, ladeando a passagem para a entrada do Adro, em frente a Oséias, encontra-se a imagem do Profeta Daniel. O confronto do quarto dos profetas maiores com o primeiro dos profetas menores, nessa situação privilegiada, revela mais uma vez, um projeto iconográfico preciso para as posições das estátuas no Adro. Daniel também sofreu o cativeiro da Babilônia, onde chegou a alcançar grande prestígio junto aos governadores, sobretudo pelos seus dons de interpretação de sonhos e decifração de escritas misteriosas.



PROFETA ABDIAS

Abdias, “Servo do Senhor” segundo a etmologia de seu nome, ocupa o ponto inferior do Adro que une os muros dianteiros e lateral esquerdo do Santuário. É o autor do mais curto livro profético do Antigo Testamento, sendo sua profecia constituída de um único capítulo e dirigida aos indumeus, habitantes do país de Edom. Pela boca do Profeta, este povo ameaçado de ruína e destruição por ter cometido atos de violência contra os habitantes da Judéia que, como Israel, faziam parte do “povo escolhido” de Lavé.



PROFETA HABACUC

Habacuc, o oitavo dos profetas menores, encerra a série de Profetas de Congonhas. Situa-se em posição equivalente a Abdias, no ponto inferior do arco que une os muros dianteiros e lateral direito do Adro. Contemporâneo de Naum e Jeremias, Habacuc viveu em um dos períodos mais conturbados da história de Israel. Vaticinou a queda da Assíria em mãos dos caldeus.



PROFETA EZEQUIEL

Do lado oposto a Baruc, no pedestal que arremata o muro de alinhamento central do Adro, encontra-se Ezequiel, o terceiro dos grandes Profetas. Também conhecido por “Profeta do Exílio”, por ter sido banido para a Babilônia juntamente com o povo de Israel em 597 a.C., Ezequiel concentrou em suas profecias grande número de visões apocalípticas, fortemente influenciadas pela mitologia babilônica.

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IGREJAS HISTÓRICAS

Templos de arte e fé

BASÍLICA DO SENHOR BOM JESUS DE MATOSINHOS

A Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos foi erguida em 1757 pela fé do português Feliciano Mendes. Com os 12 profetas do seu adro e as seis Capelas dos Passos da Paixão, situadas em frente, o conjunto da Basílica do Senhor Bom Jesus reúne o esplendor da arte de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. No ano de 1790, definitivamente concluída a parte arquitetônica do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, o seu adro ganharia, a partir de 1796, os Passos da Paixão e os Profetas, obras de Aleijadinho que compõem o mais esplêndido conjunto da arte barroca mundial.


NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário é a mais antiga de Congonhas e também a mais singela. Foi construída pelos escravos no final do século XVII, antes mesmo da chegada das levas de mineradores à região. A primeira metade do Século XVIII foi marcada em Congonhas como a época de intensa religiosidade, traduzida pela construção da maioria das igrejas, que ainda hoje representam a fé de seu povo.


MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

A Igreja Matriz de Nossa senhora da conceição é parte dessa época e nela se encontra várias fases do barroco. Tem frontispício de Aleijadinho e pinturas dos melhores artistas do Barroco Mineiro. Esculpido em pedra sabão, o frontispício representa a Arca de Noé e é um dos poucos executados pelo Mestre Aleijadinho nas igrejas de Minas Gerais.


NOSSA SENHORA DA SOLEDADE


Outro templo de fé e arte construído na primeira metade do Século XVIII é a Igreja de Nossa Senhora da Soledade, no distrito de Lobo Leite que, guarda belas imagens esculpidas em madeira e gesso. Por volta de 1750 era intensa a mineração em toda a região de Congonhas do Campo. Mineradores se embrenhavam pela mata cerrada em busca de ouro e erguiam nos arraiais seus templos de fé.


NOSSA SENHORA DA AJUDA

A Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, no distrito do Alto Maranhão, é um desses templos construídos em 1746. Ostenta nos quatro altares laterais imagens belíssimas de vários santos, além do altar-mor com a imagem de Nossa Senhora da Ajuda.


IGREJA DE SÃO JOSÉ

Já depois da virada do século, em 1817, ergue-se a Igreja de São José, matriz da segunda paróquia de Congonhas, que ostenta um rico acervo de esculturas sacras. Através de peregrinações entre vales e montes, de igreja em igreja, foi sendo tecida a história do município, iniciada por aqueles homens impregnados de pó de minério e fé.

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